Tecnologia de Dublin Core

Padrão

Em 1995, em um workshop em Dublin, Ohio, comentou-se a necessidade da criação de uma semântica que descreva os recursos disponibilizados na internet. Souza e Alvarenga (2004) definem que o Dublin Core é um padrão que promove a criação de um vocabulário controlado para uso na Web, sendo ele composto por 15 elementos de metadados.

A tabela 2 traz os elementos inseridos pelo Dublin Core. Esses recursos são inseridos nos documentos da Web para especificar o tipo de informação contida neles. Cada um dos campos da tabela 2 especifica uma declaração sobre o tipo de informação do documento.

Em um significado amplo, as ontologias descrevem o relacionamento entre as partes e tornam as informações capazes de serem entendidos pelas máquinas. É uma definição vaga quando transportada para o ramo da computação.

            O conhecimento do termo veio ganhando expansão nos últimos tempos, onde estudiosos se propõem a aplicar semântica nos dados a fim de organizar, representar e compartilhar conhecimentos que estejam acessíveis e interpretáveis pelas máquinas.

            Sobretudo no campo da Inteligência Artificial, ramo em que pesquisadores procuram tornar sistemas cada vez mais próximos do pensamento humano, as ontologias ganham ênfase em tornar os dados mais acessíveis às máquinas para gerar conhecimento.

Breitman (2010, p. 7) define as ontologias como “modelos conceituais que capturam e explicam o vocabulário utilizado nas aplicações semânticas”. As ontologias são a base para que não haja ambiguidade nos dados.

A palavra ontologia deriva do grego ontos (ser) e logos (palavra). Na Filosofia, ontologia é “a ciência do que é, dos tipos de estruturas dos objetos, propriedades, eventos, processos e relacionamentos em todas as áreas da realidade.”

No ramo da computação, o W3C tem a definição mais próxima da sua função, é definido como “a definição dos termos utilizados na descrição e na representação de uma área do conhecimento”. Acrescenta que as ontologias devem descrever classes (ou “coisas”), os relacionamentos entre essas “coisas”, e suas propriedades ou atributos.

            As ontologias são, portanto, uma forma de aproximar a interpretação dos dados pelas máquinas por meio de uma descrição adequada dos documentos da Web. Não pode ser confundida com a Inteligência Artificial, cujo propósito é criar meios computacionais que se igualem ou até mesmo superem o modo como os seres humanos pensam. A aplicação de ontologias sugere apenas que máquinas façam o papel de interpretar as informações que são dispostas na Web a fim de tornar mais fácil o compartilhamento de informações, como em celular espião também muito utilizado nessa tecnologia.

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